Fiagros conquistam pessoas físicas

Produto pega carona no sucesso dos fundos imobiliários

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Lançados há pouco mais de um ano, os fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais (Fiagros) seguem em trajetória de expansão de patrimônio e investidores pessoa física. Esse tipo de fundo já somava em julho mais de 78 mil cotistas e 5,6 bilhões de reais de patrimônio líquido, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). 

A preferência recai sobre Fiagros-FII, voltados a investimento em imóveis rurais, que contam com cerca de 78 mil cotistas. Além de serem dedicados a aplicações no mercado imobiliário, que já é conhecido dos investidores acostumados aos Fundos de Investimento Imobiliário (FII), os Fiagros-FII atraem mais recursos que os demais Fiagros porque seus rendimentos são isentos do Imposto de Renda (IR) quando o fundo é voltado a pessoas físicas, é negociado na bolsa e conta com pelo menos 50 cotistas (e nenhum com mais de 10% das cotas).

Já os Fiagros-FIDC (que compram recebíveis do agronegócio) e os Fiagros-FIPs (que investem em empresas do setor) são voltados para investidores institucionais. De acordo com dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), havia, no início de setembro, 53 Fiagros, sendo 13 constituídos como FIDCs e 4 como FIPs. A maioria — 36 fundos — era de Fiagros-FII.

 

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