Seis meses de Pix; privatização da Eletrobras; lucros em alta

Confira alguns destaques da semana

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Seis meses de Pix — No dia 16 de maio, o Pix, sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central (BC), completou seis meses. Mesmo com tão pouco tempo de operação, o mecanismo caiu no gosto popular. De acordo com dados do BC, já foram cadastradas cerca de 242 milhões de chaves Pix — 83 milhões de pessoas físicas e cerca de 5,5 milhões de pessoas jurídicas. Estima-se que perto de 75 milhões de brasileiros já usaram o Pix. O BC verificou que, em abril, a quantidade de operações feitas via Pix superou meios tradicionais de transferências como TED, DOC, cheque e boleto. Em seis meses, o Pix transacionou 1,1 trilhão de reais, em 1,5 bilhão de operações. Atualmente, está em audiência pública proposta de criação do Pix Saque e do Pix Troco, que vão envolver dinheiro em espécie.

 

Privatização da Eletrobras – Estava em vias de votação na Câmara dos Deputados, até o fechamento desta edição, a Medida Provisória 1031/21, que estabelece as condições para a privatização da Eletrobras. Conforme a MP, o modelo de venda da companhia prevê emissão de novas ações, que seriam vendidas no mercado e resultariam na perda do controle acionário que hoje está nas mãos da União. A MP, no entanto, prevê que a União continuaria detendo uma golden share, classe especial de ação que oferece ao acionista poder de veto em determinadas deliberações de assembleias. Segundo informações da Agência Câmara de Notícias, o governo espera arrecadar 100 bilhões de reais com a privatização.

 

Lucros em alta – Levantamento da consultoria Economatica divulgado pelo portal do Estadão mostra que, no primeiro trimestre deste ano, 268 empresas listadas na B3 que divulgaram balanço até o dia 15 de maio tiveram lucro líquido somado de 33,2 bilhões de reais, resultado 245,7% melhor que o prejuízo de 22,8 bilhões de reais registrado nos três primeiros meses de 2020. Não foram consideradas na amostra companhias de energia elétrica e bancos, cujos resultados distorceriam a comparação. A julgar pelos números apresentados pelas empresas, a segunda onda de covid-19 no País teve efeito bem mais ameno que o choque inicial.

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